Encontro preparatório para a VIII Semana de Museus da USP: relato e encaminhamentos do evento

O Encontro Preparatório para a VIII Semana de Museus da USP ocorreu na tarde do dia 12 de dezembro de 2018 no Anfiteatro Altino Antunes da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo. O evento contou com painéis nos quais se debateram as especificidades dos museus universitários, sua inserção no tripé ensino–pesquisa–extensão, bem como limites, desafios e potencialidades que podem servir de gatilho para as pautas debatidas na retomada da Semana de Museus da USP. O evento contou ainda com uma plenária final na qual foram coletados subsídios, sugestões e contribuições, bem como encaminhamentos e formação de um grupo de trabalho para a organização da VIII Semana de Museus da USP.

Imagens

Crédito das fotografias: Ernani Coimbra (FMVZ)

Resumo dos encaminhamentos

Pautas sugeridas:

  • modelos de gestão e de sustentabilidade financeira
  • gestão de risco e segurança patrimonial
  • política de recursos humanos pós-PIDVs e aposentadorias dos técnicos qualificados
  • formas de captação de recursos e articulação com as fundações
  • espaço físico dos museus da USP: qualidade de trabalho, condições de preservação, visibilidade
  • plataforma centralizada de catalogação de bens culturais
  • papel dos museus universitários em um novo cenário antiacadêmico e anti-intelectual
  • modelos de atuação em rede e articulação com instituições externas

Periodicidade:

  • bienal (agosto/setembro)
  • articulada com o Sinpem

Organização:

  • grupo de trabalho
  • nomes sugeridos:
    • Mauricio Candido da Silva (MAV-FMVZ-USP)
    • Mauricio Andre da Silva (MAE-USP)
    • Carla Gibertoni Carneiro (MAE-USP)
    • Sérgio Teixeira de Castro (MO-IO-USP)
    • Miriam Della Posta Azevedo (MG-IGc-USP)
    • Ideval Souza Costa (MG-IGc-USP)
    • Bianca Maria Abbade Dettino (IEB-USP)
    • Gustavo e/ou Clebison e/ou Prof André Mota
    • José Hermes Martins Pereira (IP-USP)
    • Profa Salete Linharez Queiroz (CDCC-USP)
    • Profa Mônica Razzo Piza (IB-USP)
    • Teresa Cristina Toledo de Paula (MP)
    • Edno Aparecido Dario (MCCEA- Esalq-USP)
    • Bia Cavalcanti (MAC-USP)
    • Cibele Monteiro(CPC)
  • realização de um segundo encontro preparatório no primeiro semestre de 2019

Relato

O público recebeu as boas vindas do diretor da FMVZ, prof. José Antonio Visintin, que celebrou a iniciativa e desde já colocou a FMVZ à disposição para a realização de futuros eventos. Em seguida, o vice-reitor da Universidade de São Paulo, prof. Antonio Carlos Hernandes, apresentou um panorama das ações recentes da universidade no campo cultural e destacou a reabertura do Anfiteatro Camargo Guarnieri, ocorrida no dia anterior. Relembrou o incêndio no Museu Nacional da UFRJ e ressaltou a importância da autonomia universitária e a responsabilidade que ela acarreta.

MUSEUS NA UNIVERSIDADE: CONTEXTO E DESAFIOS ATUAIS

Prof. Dr. Carlos Roberto Ferreira Brandão (Diretor do MAC)
Profa. Dr.ª Solange Ferraz de Lima (Diretora do MP)

Prof. Brandão iniciou sua fala retomando a trajetória das Semanas de Museus da USP, nas quais já se manifestava uma preocupação institucional em promover políticas de amparo não só aos museus estatutários da universidade como às muitas coleções de departamentos espalhadas pelos campi. Retomou ainda a iniciativa da antiga Comissão do Patrimônio Cultural, capitaneada pela prof.ª Maria Cristina Bruno (MAE) no final dos anos 1990 e início dos 2000, de promover um Diagnóstico das potencialidades museológicas da USP, amplo levantamento de acervos espalhados pelas várias unidades da universidade que complementou e ampliou o inventário pioneiro desenvolvido nos anos 1980 por Walter Zanini na Escola de Comunicações e Artes. Brandão destaca que o Diagnóstico já apontava sugestões de encaminhamentos para formulação de políticas públicas para os museus na USP, bem como a definição de um novo formato de museu para a Universidade, que, no entanto, nunca se efetivaram institucionalmente.

Brandão destaca também a contínua necessidade de ressaltar a importância dos museus universitários nas instâncias de decisão e nos círculos gerenciais da universidade: persiste entre muitos gestores um entendimento equivocado a respeito dos museus universitários e da justificativa de sua existência na estrutura universitária. Neste sentido, Bradão aponta justamente nos museus a talvez mais perfeita ou bem articulada expressão do tripé ensino–pesquisa-extensão: os museus universitários seriam, afinal, locais privilegiados para a existência articulada das três dimensões previstas para a prática universitária.

Segue uma breve apresentação da trajetória das carreiras dos pesquisadores e docentes dos museus estatutários da USP, seus percalços e dificuldades de inserção institucional, destacando o quão tardia foi a efetiva declaração de autonomia acadêmica e orçamentária dos museus estatutários, ocorrida apenas 2010 — até então eles estavam vinculados a uma Coordenação de Museus ligada à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária.

Solange Ferraz, em seguida, também celebra a retomada da Semana de Museus e reitera a necessidade de promover a divulgação das atividades e importância dos museus universitários não só para fora mas sobretudo no interior da universidade. Destaca os museus como espaços privilegiados no cenário acadêmico para a formulação de projetos transdisciplinares, potencialmente superando barreiras disciplinares e departamentais.

Aponta alguns dos problemas que os museus estatutários vêm enfrentando e sugere possibilidades de temáticas para as futuras Semanas de Museus: captação de recursos externos, limites e desafios para a exposição de marcas de possíveis patrocinadores, definição de contrapartidas mínimas para patrocínios externos, benefícios da Lei Rouanet, entre outros. Destaca ainda que, com relação à expectativa de público e de exposição de marcas por parte de patrocinadores externos, aponta a necessidade de delimitar com cuidado o papel do entretenimento e das grandes e midiáticas exposições nos museus, não os reduzindo a mero espaço de entretenimento desprovido de conteúdo crítico.

Finalmente, aponta um problema que lhe parece central para os museus na USP: a inexistência de um sistema centralizado para o reconhecimento dos bens culturais como patrimônio da universidade, complementar aos bens correntes. Lembra ainda da multiplicação de eventos e da produção acadêmica sobre os museus ocorridas desde a última Semana de Museus, o que demanda uma definição bastante clara dos objetivos e especificidade desta retomada.

Em seguida Brandão lembra que no Código de Ética do Icom a responsabilidade sobre os acervos também recai sobre as instituições de tutela dos museus — que no caso uspiano se trata da própria Universidade.

PAINEL 1: POTENCIALIDADES E DESAFIOS NO ÂMBITO DO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Apresentação do painel e mediação
Profa. Dr.ª Martha Marandino (Diretora do CPC)

Experiência no ensino
Prof. Dr. Vagner Carvalheiro Porto (Coordenador do PPGMUS)

Excelência em pesquisa: a missão dos museus estatutários
Prof. Dr. Mario de Pinna (Diretor do MZ)

Museus e o projeto temático Fapesp “Coletar, Identificar, Processar, Difundir. O Ciclo Curatorial e a Produção de Conhecimento”
Profa. Dr.ª Ana Gonçalves Magalhães (Coordenadora do Projeto)

Multiplicidade e desafios para a preservação e comunicação do patrimônio museológico da USP
Prof. Dr. Paulo Antonio Dantas de Blasis (Diretor do MAE)

Prof. Vagner Porto estrutura sua fala em três momentos, explorando o lugar ocupado pelos museus universitários em uma dinâmica constante de um movimento de centro/periferia nas instâncias decisórias universitárias, para as quais os museus normalmente desempenham papel marginal. Primeiramente discute questões ligadas ao ensino e à formação de estudantes, profissionais e pesquisadores no contexto do MAE. Destaca particularmente o potencial dos museus em celebrar e cultivar na formação universitária o respeito à diferença e a valorização da diversidade e alteridade, bem como a atuação sistêmica e em rede. Em seguida, discute a presença da pauta museológica na universidade e apresenta o Programa de Pós-Graduação Interunidades em Museologia (PPGMUS), sediado no MAE e do qual é curador. O programa é situado em meio a uma sequência mais ampla de iniciativas de articulação dos museus: disciplinas sobre museus promovidas por Walter Zanini e GT de Museus da USP nos anos 1980, Semana de Museus da USP, Fórum Permanente de Museus Universitários, Diagnóstico de potencialidades museológicas, o projeto da Praça dos Museus, entre outros. Finalmente, destaca como o PPGMUS, atualmente limitado ao mestrado, está consolidado tanto institucionalmente quanto do ponto de vista da produção de conhecimento, apontando para a promoção nos próximos do programa de doutorado.

Prof. Mário de Pinna, diretor do Museu de Zoologia, organiza sua fala em torno do papel estrutural das ações de pesquisa no interior de um museu, seja ele universitário ou não mas especialmente no contexto da universidade. Argumenta que um museu com exposições e sem pesquisa tende a morrer, mas, por outro lado, um museu que faz pesquisa e atualmente não possui exposições tem pleno potencial de renascimento. Lembra como a instituição “museu” é socialmente reconhecida como referencial de autoridade e de conhecimento — visto que até mesmo o movimento criacionista buscou criar seu próprio Museu da Criação e da História da Terra como forma de legitimar-se. Destaca o papel central da pesquisa em um museu como o American Museum of Natural History. No contexto uspiano, aponta o déficit de docentes nos quatro museus estatutários quando se leva em conta o valor incalculável de seus acervos — sobretudo em um cenário pós-incêndio do Museu Nacional da UFRJ.

Prof.ª Ana Magalhães apresentou o projeto temático Fapesp do qual ela é coordenadora: Coletar, identificar, processar, difundir. O ciclo curatorial e a produção de conhecimento. O projeto articula diversas unidades e museus da USP (MAC, MZ, MP, MAE, IEB, IF) e o Centro de Memória da Unicamp, tendo iniciado em 2017 e com previsão de conclusão em 2022. O projeto entende o ciclo curatorial como uma disciplina científica, em oposição aos usos mais cotidianos da expressão “curadoria”, mobilizada em uma perspectiva transdisciplinar. Envolve 10 pesquisadores e 11 estudos de caso relacionados a acervos espalhados pela USP e Unicamp, mobilizando cerca de 1,1 milhão de reais em recursos de pesquisa. Ana Magalhães aponta, contudo, para a ausência de estruturas institucionais para a gestão da pesquisa.

Prof. Paulo de Blasis, diretor do MAE, reitera o museu como espaço privilegiado para a integração disciplinar e lembra que a exposição, coração da comunicação museológica, efetivamente dá a “cara” do museu para o grande público, sendo espaço fundamental para a apresentação desta vocação de integração de conhecimentos que é própria dos museus. No entanto, aponta parâmetros fundamentais para o sucesso da comunicação museológica: de um lado, a adequada localização e acessibilidade do museu para o público, de outro, a sua visibilidade (física e institucional). Neste sentido, aponta a interrupção da execução da Praça de Museus da USP como um empecilho à efetivação tanto do potencial educativo de divulgação científica dos museus da USP.

A seguir, prof. Martha Marandino comenta o conjunto das falas e destaca como, apesar dos museus serem por vocação espaços de especial integração de ensino, pesquisa e extensão, normalmente sua posição marginal na universidade acaba apresentando-os como espaços “meramente” de extensão — a qual por sua vez é tradicionalmente apontada como a parte mais fraca e menos prestigiosa do tripé universitário. Relembra artigo de Alan Warhurst, publicado no Manual of Curatorship, de 1984, que já apontava um trio de crises enfrentadas pelos museus universitários que parece reverberar nas dificuldades apresentadas no evento: crise de identidade, crise de reconhecimento e crise de recursos.

PAINEL 2: AS DIFERENTES EXPERIÊNCIAS MUSEOLÓGICAS DA USP

Apresentação do painel e mediação
Dr. Maurício Cândido da Silva (Coordenador técnico do MAV–FMVZ e Pós-Doutorando do MAE)

Museus de unidades: O Museu Histórico Prof. Carlos da Silva Lacaz
Prof. Dr. André Motta (Coordenador do FM)

Coleções de ensino e pesquisa: Acervos didáticos de vertebrados e invertebrados I e II
Profa. Dra. Mônica Ragazzo (Depto de Zoologia do IB)

Núcleos ligados a órgãos centrais: Centro de Divulgação Científica e Cultural
Profa. Dra. Salete Linhares Queiroz (Diretora do CDCC)

O segundo painel buscou apresentar a diversidade dos acervos espalhados pela universidade para além daqueles reunidos pelos quatro museus estatutários: coleções de departamentos, museus de unidades, espaços de divulgação cultural e científica, entre outros. Neste sentido, além de apresentar a complexidade da realidade dos acervos da universidade, o painel também refletiu sobre os desafios e potencialidades deste conjunto de acervos normalmente situado em posições institucionalmente marginalizadas ou invisibilizadas.

Prof. André Motta iniciou sua fala apresentando a trajetória do Museu Histórico Prof. Carlos da Silva Lacaz da Faculdade de Medicina, instituído em 1977 e capitaneado durante décadas pelo professor que lhe dá nome. Destaca como, com a morte do docente, se deu uma disputa no interior da universidade pela manutenção ou não do museu, não entendido como elemento fundamental daquela unidade por parte considerável de seus docentes — fato ilustrado mesmo pela sua não inclusão na iniciativa de restauro da faculdade ocorrida nos anos 2000. André Motta foi responsável pela reconfiguração do Museu a partir de 2006, após ação do Ministério Público que buscava reafirmar a presença da instituição no interior da unidade, reorientando suas práticas curatoriais e modernizando-o: de um museu essencialmente laudatório à memória da Faculdade de Medicina, transformou-se em um museu histórico crítico. Desde então, vem promovendo inúmeras exposições itinerantes (entre as quais destaca-se uma realizada nos espaços do Metrô de São Paulo) e 4 exposições de longa duração em sua sede.

Prof.ª Monica Ragazzo Piza apresentou os Acervos didáticos de vertebrados e invertebrados do Instituto de Biociências. Apesar do acervo não possuir dados de coleta e do material não ser catalogado de maneira sistemática e exaustiva — o que não o torna adequado à pesquisa em zoologia — a professora destacou tratar-se de um acervo privilegiado para ações de ensino e extensão universitária, tornando a graduação em Biologia da USP única no país pelas possibilidades de interação com as peças salvaguardadas que o acervo propicia. Trata-se de um acervo reunido desde a origem do Departamento de Zoologia ainda na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP que atualmente é mobilizado em 10 disciplinas de graduação e 2 de pós-graduação, bem como em ações de extensão universitária voltadas à divulgação científica para variados públicos.

Prof.ª Salete Linhares Queiroz, finalmente, apresentou a experiência do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), órgão de extensão sui generis da universidade vinculado tanto aos Institutos de Física e de Química de São Carlos quanto à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. O CDCC foi criado em 1977 como resultado dos encaminhamentos definidos no Simpósio de Integração Universidade–Escola ocorrido naquele ano e atua nos seguintes campos: extroversão, integração com cursos de graduação, apoio à educação básica e formação de professores e desenvolvimento e produção de material instrucional. O órgão mantém uma “experimentoteca” com 102 conjuntos temáticos disponíveis para empréstimo a escolas públicas.

Ao fim da sessão, Maurício Cândido (coordenador do MAV–FMVZ) apresentou uma reflexão sobre o papel dos acervos e museus universitários, articulando as demais contribuições. Lembrou que a prática de formação de acervos é usual nos vários departamentos da universidade, o que não só justifica a existência de museus universitários como os configura como inerentes à própria prática universitária. Neste sentido, a eventual recorrência de propostas ou sugestões de retirada dos Museus da Universidade são tão absurdas quanto a ideia do fim da universidade gratuita. É fundamental a proposição e implantação de políticas de salvaguarda de acervos a fim de evitar situações ainda recorrentes, como aquelas relacionadas à não preservação de acervos reunidos por docentes individuais após suas aposentadorias. Cândido cita os casos do desaparecimento do Museu da Imprensa e do Folclore, ligados à Escola de Comunicações e Artes até os anos 1980. Tendo este cenário em perspectiva, cabe ainda resgatar a ideia original por trás da criação do Museu de Ciências da USP, cujo projeto previa justamente a constituição de uma plataforma de apoio e gestão dos vários acervos de departamentos, museus de unidades, etc.

PLENÁRIA FINAL: ENCAMINHAMENTOS PARA A VIII SEMANA DE MUSEUS DA USP

Semana de Museus da USP, histórico e perspectivas
Profa. Dra. Maria Cristina Oliveira Bruno (MAE)

Mediação
Dr.ª Renata Vieira da Motta (Assessoria Técnica para Museus e Acervos – Gabinete da Reitoria)

Prof.ª Maria Cristina Bruno destaca as Semanas de Museus da USP como momentos de encontro da comunidade museológica uspiana e momentos de reflexão sobre as práticas desenvolvidas, constituindo-se de encontros inter/transdisciplinares em grande medida inéditos. Lembra ainda de um momento de governança universitária particular, reunindo condições favoráveis à sua realização — momento que também se articulava à realização do já citado Diagnóstico de potencialidades museológicas da USP, que contribuiria para a definição de um novo formato de museu da USP, para a concepção da Praça de Museus e da própria Semana de Museus. A 1ª Semana de Museus teve como temática o Plano Diretor museológico e as seguintes gradativamente foram ampliando as temáticas: a última semana teve como tema “o museu na cidade e a cidade no museu”.

Após essa fala inicial deu-se então início à discussão sobre possíveis sugestões de temas e formatos, bem como de encaminhamentos para a semana de Museus da USP:

  • problemas internos dos museus e sua ressonância externa
  • papel dos técnicos no processo curatorial
  • articulação de redes de profissionais, formais e informais, já estabelecidas (conservadores, educadores, etc)
  • sustentabilidade financeira
  • criação de um portal unificado de museus e acervos
  • origem dos recursos
  • mobilização/sensibilização dos gestores para questões de preservação
  • fragilidade das condições de conservação de acervos
  • condições físicas e ambientais
  • condições de segurança e de seguro das obras
  • digitalização como estratégia de extroversão e preservação
  • questões próprias das pequenas coleções
  • especificidade dos museus na configuração de corpos técnicos
  • diminuição das equipes técnicas
  • continuidade dos trabalhos
  • papel dos museus universitários no novo cenário político (potencializadores de produção crítica do conhecimento)
  • articulação em rede