Conversa com pesquisadores (10/7/2019): Cidade cantada

Cidade cantada

Existem muitas maneiras de estudar e compreender as cidades em que vivemos: por um lado, elas são um acúmulo de edifícios, ruas, construções — um acúmulo, portanto, de trabalho, de formas, de arquiteturas. Por outro, são resultado da ação de legisladores, empreiteiros, incorporadores e outros agentes com interesses econômicos e políticos. Cidades, então, podem ser estudadas a partir das práticas e dos discursos daqueles diretamente envolvidos em sua produção e na formulação de seus aspectos físicos.

Contudo, cidades também são, afinal, um espaço de vida: são nelas que não só as pessoas trabalham, como é nelas que as pessoas cantam, dançam, fazem poesia, fazem arte, criam representações de suas próprias vidas e de seus lugares.

Será possível estudar as cidades a partir dessas representações? Que informações novas elas trazem? Como elas nos ajudam a compreender melhor esse fenômeno urbano com o qual lidamos todos os dias? Discutiremos esses e outros assuntos no próximo dia 10 de julho, às 19h, na Casa de Dona Yayá, quando conversaremos com o pesquisador Marcos Virgílio da Silva sobre seu livro Debaixo do “Pogréssio”: sambistas e urbanização paulistana nas décadas de 1950 e 1960, publicado recentemente a partir de sua tese de doutorado.

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