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Por Cinderela Caldeira
No Dia Mundial da Prevenção de Quedas de Idosos (23/6), o Hospital Universitário (HU) realizou uma aula de tai chi chuan para idosos em atendimento no hospital, que incluiu orientação para a prática dos exercícios e como reduzir os riscos de quedas através da melhoria do equilíbrio. Dentre os benefícios desta prática, estão a melhoria no equilíbrio dinâmico e coordenação motora.
Segundo Egidio Dórea, médico responsável pelo Ambulatório de Doenças Metabólicas do HU, a queda é a principal causa de hospitalização nas pessoas idosas. “De 30% a 40% das pessoas acima de 65 anos caem, a queda é responsável pelo ingresso de 40% dos casos nas casas de saúde. Entre as lesões associadas a quedas estão fraturas de braço, ombro, bacia e fêmur.” Para o médico, dos que apresentaram fraturas, cerca de 50% a 70% não conseguem restabelecer o grau de funcionalidade que tinham antes.
De acordo com Chow Chin Chien, estudioso da prática e orientador das atividades para os idosos no HU, o tai chi é um exercício físico e mental que combina concentração mental, coordenação da respiração e movimentos lentos. Os exercícios são fluidos e utilizam mãos, pés e cabeça ao mesmo tempo. Este tipo de atividade auxilia na digestão, acalma o sistema nervoso, melhora a circulação sanguínea, aumenta a flexibilidade, rejuvenesce, e ainda relaxa a mente. “Tai chi chuan simboliza o movimento e a quietude em harmonia”, salienta Chien.
Além do exercício físico, os idosos foram informados por especialistas do HU sobre como diminuir os riscos e tornar a queda menos provável, incluindo modificações no ambiente doméstico e a revisão de medicamentos que aumentam os riscos para o acidente. No Brasil as quedas representam a principal causa de hospitalização por lesão externa na população idosa e está entre as três primeiras causas de morte por fator externo em idosos.
Fantastico, pois trabalhar o equilibrio e a mente com o tai chi é simplesmente uma evolusão, sem contar que valorizar o idoso isso é primordial.