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IME e Microsoft afirmam parceria para desenvolver o compartilhamento de informações entre softwares

O uso de diferentes recursos tecnológicos e a comunicação entre eles é um dos pontos relevantes do projeto

Por Márcia Scapaticio

Flavio Soares C. Silva
Flávio Soares Correa da Silva, professor do IME

Acordo firmado em maio deste ano une Instituto de Matemática e Estatística (IME) e Microsoft com o objetivo de desenvolver as ferramentas de interoperabilidade entre softwares. Interoperabilidade é o compartilhamento de informações, para que diferentes sistemas, como, por exemplo, Windows e Linux se comuniquem, realizando um trabalho conjunto.


Flávio Soares Correa da Silva, professor do IME, é o responsável pela condução dos projetos, um de governo eletrônico e o outro vinculado ao ensino de informática com base em jogos de computador, realizado em parceria com o professor de Sistemas de Informação da EACH Luciano Digiampietri.

O estudo de informática através de jogos de computador incentiva o aprendizado da tecnologia e a integração entre as disciplinas ministradas por Digiampietri. O professor explica que os alunos criam, individualmente, o seu visualizador de videogames, podendo jogar a mesma partida através da web. “Como eu sou responsável por três matérias diferentes, Introdução à Ciência da Computação, Algoritmo e Inteligência Artificial, trabalho para que o projeto se aplique a cada uma delas e os alunos possam trabalhar com o Windows e o Linux sem restrições.”

Já o projeto de governo eletrônico, coordenado diretamente por Correa da Silva, reforça o uso da tecnologia de informação para o apoio a serviços do governo. “Essa pesquisa possibilita o aperfeiçoamento da participação da comunidade em órgãos governamentais, como a Receita Federal e outras instituições, com objetivo de melhorar os serviços prestados aos brasileiros, criando um canal de comunicação. Nossa ideia é nos transformamos num centro competência em governo eletrônico, para entendermos como a tecnologia pode contribuir ao exercício da cidadania e aumento da participação popular.”

Correa da Silva cita um exemplo utilizado em cidades pequenas da Espanha: “Eles desenvolveram um projeto chamado democracia eletrônica, no qual as pessoas podem se manifestar a respeito de leis e problemas do município. Nós pretendemos reproduzi – lo em nossas pesquisas, para futuro uso no país”.

O professor lembra que “no Brasil existe uma iniciativa semelhante, as consultas públicas disponíveis no site: http://www.governoeletronico.gov.br/. O problema é a pouca divulgação desse recurso, além da escolha dos temas, que são feitas diretamente pelo governo, sem consulta popular. É possível pensar numa adaptação desse mecanismo pelas Subprefeituras visando atender as reivindicações dos moradores quanto aos problemas do bairro”.

Todas as possibilidades do recurso da interoperabilidade serão exploradas através do acordo. “O princípio direcionador dos estudos é a pesquisa acadêmica, mas, através dos exemplos, notamos o quanto a comunicação entre diferentes sistemas e o compartilhamento de informações é útil à população, fazendo com que esta perceba os resultados dos estudos teóricos aplicados em seu cotidiano.”

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