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Orfeu Mestiço

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Por Claudia Costa

 

Uma Hip-Hópera Brasileira é novo espetáculo do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. Depois de três anos de pesquisa, a montagem de linguagem inovadora assinada por Claudia Schapira (texto e direção) une o teatro épico brechtiano a elementos da cultura hip hop. Com seis personagens, a peça narra o retorno de um político ao seu passado, atrelado à ditadura militar – a volta se dá através de um telefonema sobre a exumação do corpo da esposa, desaparecida naquele período. A narrativa é feita em três planos: a realidade, a memória e o imaginário, conduzidos por um griot-mestre de cerimônias. As letras-poesias das músicas também são assinadas pela diretora, acompanhadas pela dança de rua coreografada por Luaa Gabanini. Também pontua a peça um vídeo criado pela cineasta Tatiana Lohmann em parceria com um laboratório audiovisual (ZoomB). Até 4 de dezembro, de sexta a domingo, às 20h, na sede do grupo (r. Dr. Augusto de Miranda, 786, Pompeia, tel. 3803-9396).

Tio Vânia

 

 

Nova montagem do Grupo Galpão integra o projeto Viagem à Tchékhov

 

(aos que vierem depois de nós) é a nova montagem do Grupo Galpão. Baseado no texto de Antón Tchékhov, e dirigido por Yara de Novaes, o espetáculo estreou nacionalmente em abril, em Curitiba, e já passou por Belo Horizonte e Rio de Janeiro, estreando em São Paulo na próxima quinta, dia 3 de novembro. A peça integra o projeto Viagem à Tchékhov, lançado pelo grupo neste ano, iniciando com Tio Vânia – o segundo trabalho baseado em contos do dramaturgo russo tem estreia prevista para dezembro em Belo Horizonte, com direção também do russo Jurij Alschitz, com treinamento vocal da diretora lituana, Olga Lapina. Tio Vânia (aos que vierem depois de nós) tem como tema central a perda inevitável das ilusões e consequente necessidade do homem de se reinventar para enfrentar o futuro. Ambientada em uma decadente propriedade rural russa, do final do século 19, o texto aborda o amor, o desejo, a passagem do tempo, o declínio físico e a aridez da existência humana. Até 20 de novembro, sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 18h, no Teatro Sesc Vila Mariana (r. Pelotas, 141, tel. 5080-3000). Ingressos: R$ 24,00.

O Belo Indiferente

Monólogo é protagonizado por Djin Sganzerla, filha de Helena Ignez, que também já fez o papel da cantora

Pouco montado no Brasil, O Belo Indiferente, de Jean Cocteau, ganhou nos anos 80 e 90 atuações marcantes de Helena Ignez, Glauce Rocha e Maria Alice Vergueiro. O monólogo de uma cantora em fúria e seu amante indiferente, desta vez protagonizado pela atriz Djin Sganzerla, filha de Helena Ignez, que dirige o espetáculo ao lado de André Guerreiro, que também atua no papel do belo indiferente. A versão ressalta a atemporalidade e dramaticidade poética do texto, fugindo de um enfoque naturalista para retratar a situação de uma mulher em crise e seu amante num quarto de hotel. Segundo a diretora, a encenação não contextualiza a peça em uma época específica, tampouco a traz para o tempo presente. Será mantida uma atmosfera de passado para ambientar uma tragicomédia atemporal. “Traremos a história e os personagens para o universo dos anos 80, das boates do Baixo Augusta. Algo com muito neon”, afirma. No cenário, o público participa do jogo angustiante entre os personagens, e a encenação ainda conta com projeção de vídeos. Fica em cartaz até 16 de dezembro, quintas e sextas, às 21h, no Sesc Consolação (r. Dr. Vila Nova, 245, tel. 3234-3000).Ingressos: R$ 10,00.

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