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Os sintomas causados pelo Transtorno Obsessivo Compulsivo, conhecido como TOC, afetam aproximadamente 2% da população e frequentemente têm seu início na infância ou adolescência.
A doença causa sofrimentoà pessoa e interfere no convívio social, é um transtorno psiquiátrico, que tem como característica a ocorrência de pensamentos obsessivos e atos repetitivos, que são praticados como compulsões e, na maioria das vezes, é um hábito crônico. Esses atos são obedecidos geralmente com o objetivo de diminuir o desconforto da ansiedade que toma conta da pessoa.
O Instituto de Psiquiatria (IPq), em parceria com a Universidade de Pernambuco, está desenvolvendo um estudo de pesquisa clínica para comparar duas sequências de tratamento chamado Smart (sigla em inglês para Multiple Assignment Randomized Trial).
O estudo pretende desenvolver estratégias para o tratamento de crianças e adolescentes com idade entre 6 anos e 6 meses e 17 anos e 4 meses. Será usado um modelo de tratamento sequencial randomizado, que tem como base dois tratamentos: a terapia cognitiva-comportamental e a ingestão do medicamento fluoxetina.
O estudo Smart será dividido em duas fases, com duração de 14 semanas. Depois de selecionado, o paciente é direcionado, aleatoriamente, para um dos tratamentos. Quem for para a terapia passará a frequentar sessões semanais em grupos que utilizam diferentes estratégias para que o paciente possa se expor a situações que provocam ansiedade sem precisar se utilizar de outras formas para o alívio. O medicamento a ser utilizado no outro grupo é um antidepressivo, tem 20 anos no mercado e possui vários estudos comprovando sua eficácia.
Ao final do período estabelecido, será feita uma avaliação do paciente. Quem respondeu bem ao tratamento inicial permanece nele e quem não respondeu é novamente selecionado para a troca de tratamento. A segunda fase terá duração de mais 14 semanas.
Os interessados em participar deverão entrar em contato pelo telefone (11) 2661-7594 ou pelo e-mail smart.inpd@gmail.com, mencionando o interesse no projeto de tratamento para crianças com TOC e deixando o telefone para contato.