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Por Daniela Bernardi
Glaucoma é a designação genérica de um grupo de doenças que atingem o nervo óptico e envolvem a perda de células ganglionares da retina.
A pressão intraocular elevada é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de glaucoma. Porém, uma pessoa pode desenvolver glaucoma mesmo com pressão relativamente baixa, isto porque o seu nervo óptico não é tão forte e resistente à pressão.
Com o Early Diagnotic Program (EDP), criado pelo doutor Remo Susanna Júnior, é possível confirmar a presença de glaucoma com mais precisão. Antes o diagnóstico era feito através da pressão intraocular do paciente. “Porém, como ela varia ao longo do dia, 60% do diagnóstico era perdido”, explica o oftalmologista. Com o EDP, os sintomas deixados pelo glaucoma são encontrados mesmo com pressão regulada.
Esses sinais são o notch ou a chanfradura do anel neurorretiniano, a hemorragia do disco, a zona beta fora de região temporal do disco óptico, a assimetria de escavação do disco maior de 0,2 e a alteração da camada de fibras nervosas localizadas ou difusas.
O glaucoma pode ter sintomas distintos, mas uma complicação quase inevitável é a perda visual, que atinge primeiro a visão periférica. A perda visual causada pelo glaucoma é irreversível, mas pode ser prevenida ou atrasada por tratamento. Para isso, podem ser usados colírios prescritos pelo médico. Técnicas cirúrgicas, como laser e implante de drenagem, tornam o glaucoma uma doença que pode ser facilmente controlada, evitando que ela ocasione severos e permanentes danos à visão.
Todas as pessoas devem visitar um oftalmologista para exame de glaucoma a partir dos 35 anos. Se não for tratado, o glaucoma leva ao dano permanente do disco óptico da retina, causando atrofia progressiva do campo visual, que pode progredir para visão subnormal ou cegueira.