comunidade usp

A educação das crianças da Universidade

  • Facebook facebook
  • Twitter twitter
  • AddThis mais

 

A arte desenvolvida nas oficinas ajudou os profissionais a pensar a educação infantil

Waldyr Antonio Jorge e Maria Clotilde Barros Magaldi  revelam sua confiança no trabalho das creches da USP

Com que olhos olhar as crianças – filhas de funcionários, professores e alunos da USP? À luz desse tema, aconteceu a 10ª edição do Encontro de Creches no início do ano, numa realização da Divisão de Creches da Coordenadoria de Assistência Social da Universidade (Coseas). Entre palestras e oficinas artísticas, os profissionais das cinco creches uspianas, tanto da capital quanto do interior, concluíram que cada criança deve ser vista e tratada de modo singular.

O Auditório Abrahão de Moraes do IF esteve cheio para as palestras sobre educação infantil

Maria Clotilde Barros Magaldi, diretora da Divisão de Creches da Coseas, revela que a história de educação dessas crianças começou há muito tempo: “Em 1965, houve uma primeira solicitação das mães da Reitoria. Dezessete anos depois, inauguramos a primeira creche”. Atualmente, sob a coordenação da Coseas, elas são cinco – três na capital, uma em São Carlos e uma em Ribeirão Preto – com capacidade total máxima para receber 580 crianças do berçário aos seis anos de idade gratuitamente.

As creches paulistanas são a Central, Oeste e Saúde, sendo que as duas primeiras ficam no campus da capital e a última na Faculdade de Saúde Pública. Em Ribeirão Preto e São Carlos, funcionam, respectivamente, as creches Carochinha e São Carlos.

Para garantir um processo de seleção mais adequado há uma proporcionalidade de vagas. Nas creches de São Paulo, 40% delas são destinadas a filhos de alunos, outros 40% para filhos de funcionários e os 20% restantes para filhos de docentes, porque a demanda gerada pelos alunos e funcionários é maior. Já em Ribeirão Preto e São Carlos, a proporcionalidade é diferente, atendendo às especificidades de cada local. A escolha é realizada por critérios socioeconômicos: “O perfil que utilizamos não considera só a renda, mas também se a criança mora longe, se os pais já têm filhos em creches, etc.”, completa Maria Clotilde.

Waldyr Antonio e Maria Clotilde Barros Magaldi marcaram presença no Encontro de Creches

As crianças inscritas concorrem apenas dentro de sua categoria. As vagas destinadas aos filhos de funcionários possuem subdivisões baseadas na qualificação do profissional que são a de básico, técnico e superior.

E para atender às crianças os educadores recebem todo o apoio necessário. Todos profissionais que trabalham nas creches estão de acordo com as orientações da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O coordenador da Coseas, Waldyr Antonio Jorge, revela sua confiança na qualificação dos educadores: “Os profissionais excepcionais são bem-vindos. Estou muito feliz e satisfeito em ver que desenvolvemos um trabalho extremamente competente e dentro das normas apregoadas pelos padrões nacionais e internacionais”.

Os educadores das creches também aproveitaram para aprender, como na oficina realizada no IEB

Para fomentar a qualificação desses profissionais, a Divisão de Creches realiza anualmente os encontros, como uma oportunidade de compartilhar os conhecimentos. Maria Clotilde diz que, apesar das creches se inserirem numa instituição que leva o nome “assistencial” (a Coseas), o trabalho desenvolvido é de educação. Por isso, “para nós, é absolutamente fundamental o aporte à formação desses educadores”, ela completa.

Em 2011, o encontro de creches incluiu palestras sobre segurança no trabalho, primeiros socorros e educação infantil, além de oficinas artísticas em diversos locais da USP, como o Museu de Arte Contemporânea (MAC), o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) e o Paço das Artes.  “Os encontros de creche foram pensados para uma formação conjunta dos que trabalham nas creches. É uma oportunidade única para que eles ouçam uns aos outros e assim possam trocar experiências”, diz Maria Clotilde.

Serviço

Os interessados devem pré-inscrever seus filhos na Coseas em qualquer mês e esperar pelo processo de seleção, que é realizado entre janeiro e março, para preenchimento das vagas do mesmo ano.

São Paulo
Local: rua do Anfiteatro, 295 – Cidade Universitária
Telefone: (11) 3091-2046/3505

Ribeirão Preto
Local: av. dos Bandeirantes, 3.900 – Campus de Ribeirão Preto
Telefone: (16) 3602-3581

São Carlos
Local: av. do Trabalhador São Carlense, 400 – Campus de São Carlos
Telefone: (16) 3373-9113

Um comentário sobre “A educação das crianças da Universidade”

  1. Marcellus disse:

    Cinderela

    Parabéns pela matéria. Sugiro que inclua uma parte de educação nutricional, tema que virou tese de doutorado aqui na FSP/USP, na nutricionista das Creches do COSEAS, Isa, sobre como alimentar bem as crianças.

    Marcellus

    Ass. comunicação FSP USP

Deixe um Comentário

Fique de Olho

Enquetes

As questões nas reuniões do Conselho Municipal de Política Urbana envolvem, indiretamente, transporte e mobilidade. Em sua opinião, qual item seria prioridade para melhorar o transporte público?

Carregando ... Carregando ...

Dicas de Leitura

A história do jornalismo brasileiro

O livro aborda a imprensa no período colonial, estende-se pela época da independência e termina com a ascensão de D. Pedro II ao poder, na década de 1840
Clique e confira


Video

A evolução do parto

O programa “Linha do Tempo”, da TV USP de...

Áudio

Energia eólica e o meio ambiente

O programa de rádio “Ambiente é o Meio” foi...

/Expediente

/Arquivo

/Edições Anteriores