Encontro aberto DDD – Educação libertadora e o ensino jurídico

No dia 17 de março, o DDD realizou o encontro aberto para as pessoas interessadas em conhecer e participar do grupo. O encontro foi elaborado com base na introdução e primeiro capítulo do livro Medo e Ousadia, do Paulo Freire e Ira Shor, com o objetivo de refletirmos sobre o ensino do direito atual e sua relação com a pedagogia libertadora.

Para isso fizemos as seguintes dinâmicas:

Apresentação e jogo de memorização – O que é o ensino jurídico para você?: cada pessoa deveria falar seu nome mais uma palavra que definisse o ensino jurídico, e as outras deveriam lembrar as palavras anteriores e acrescentar a sua própria.

Compartilhamento de experiências – Qual experiência positiva de ensino você teve durante o curso de direito?: Cada pessoa contou uma experiência pessoal positiva com o ensino do direito.

Barquinhos lado a lado – O que é educação libertadora para você?:

Leitura de trecho do texto de Paulo Freire e Ira Shor: “O processo libertador não é só um crescimento profissional. E uma transformação ao mesmo tempo social e de si mesmo, um momento no qual aprender e mudar a sociedade caminham juntos. O professor, portanto, não é o ponto final do desenvolvimento que os estudantes devem alcançar. Os estudantes não são uma frota de barcos tentando alcançar o professor que já terminou e os espera na praia. O professor também é um dos barcos da frota“.

Dobradura de barquinhos coloridos, que colocamos sobre panos azuis. Em cada barquinho, @s alun@s escreveram palavras que simbolizassem a educação libertadora.

Explicação das atividades e dos propósitos do DDD com a apresentação de fotos e livros.

Autoavaliação das dinâmicas pelas pessoas que participaram.

O encontro foi muito emocionante e divertido! Esperamos que todas as pessoas envolvidas tenham gostado de compartilhar este momento especial conosco.

 

Advocacia Popular e Advocacia Pro Bono: uma parceria possível?: 30 de setembro


Advocacia Popular e Advocacia Pro Bono: uma parceria possível?: 30 de setembro

O DDD, a convite do Instituto Pro Bono, organizou a Oficina “Advocacia Pro Bono e Advocacia Popular: uma parceria possível?”, no Fórum Pro Bono América Latina – Acesso à Justiça e Combate à Discriminação, no dia 30.09.2016.

 

Contamos com xs convidadxs especiais: Christiane Sato, integrante da Equipe de Trabalho Social do Programa Moradia Digna do escritório Gaspar Garcia, e Fábio de Sá e Silva, acadêmico, escritor e analista depolíticas públicas.

 

Na Oficina, sentamos em roda e todxs xs participantes tiveram a oportunidade de discutir, abertamente, as diferenças e as relações entre advocacia popular e a advocacia pro bono.

 

No final da nossa conversa, lançamos a questão sobre o papel, as possibilidades e os limites do Direito para responder às pautas da luta contra a Discriminação, e a necessidade de haver maior interdisciplinaridade nessa seara.

 

DDD no 6º Encontro de Pesquisa Empírica em Direito (EPED): 1 de setembro

DDD no 6º Encontro de Pesquisa Empírica em Direito (EPED): 1 de setembro

O trabalho “Recuperando vozes silenciadas: Relato de experiências do Núcleo Direito, Discriminação e Diversidade (DDD-FDUSP)” do DDD foi aprovado para apresentação como pôster no 6º Encontro de Pesquisa Empírica em Direito (EPED).

O evento, realizado entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro de 2016 em Canoas (RS), constituiu uma oportunidade de trocar experiências com grupos dos mais variados temas e enfoques sobre a pesquisa empírica no Direito, o que tem muito a contribuir com o nosso projeto de difundir práticas pedagógicas mais inclusivas, bem como aprender com as devolutivas recebidas.

Ensino e Diversidade: entre tensões e propostas: 03 de junho

Ensino e Diversidade: entre tensões e propostas: 03 de junho


No dia 3 de junho o DDD fez seu Primeiro Workshop, onde compartilhamos saberes e experiências sobre a temática “Ensino e Diversidades – Tensões e Propostas” junto com a comunidade acadêmica e a sociedade civil como um todo.

Discutimos sobre práticas pedagógicas e métodos participativos juntamente com Giselle dos Anjos, Rute Alonso, Régis Vascon e Pierre Freitaz. Refletimos sobre as discriminações e as subjetividades na sala de aula, a partir dos relatos do Professor Aberto Amaral, Ana Gabriela Braga e Júlia Drummond.

Participantes:

Ana Gabriela Braga – Professora da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da UNESP e coordenadora do Centro Interdisciplinar de Estudos em Gênero – Divergente

Giselle dos Anjos – Consultora do CEERT, historiadora e mestra em Estudos de Gênero

Rute Alonso – Advogada feminista e coordenadora do curso de Promotoras Legais Populares da União de Mulheres de São Paulo

Pierre Freitaz – Estudante de serviço social e membro da Articulação Política da Rede de Jovens São Paulo Positivo

Regis Vascon – Militante LGBT há 16 anos, especialista em Direito Criminal, Criminologia e Direito Público e autor do livro “Violência Doméstica Intrafamiliar Homo-transfobica”

Júlia Drummond – Mestranda em Direitos Humanos pela Faculdade de Direito da USP e membro do Quilombo Oxê

Alberto Amaral – Professor da Faculdade de Direito da USP com experiência nos temas direito internacional, direitos humanos e pessoas com deficiência

Entre as duas mesas, @s participantes do Workshop puderam assistir à linda performance da Sofia, uma das convidadas que colaborou com nossa formação ao longo do semestre e que, em sua apresentação, abordou os problemas relacionados à transfobia.

 

Direito das mulheres e o vírus Zika: 14 de abril

Direito das mulheres e o vírus Zika: 14 de abril

No dia 14 de abril, o DDD organizou o evento “Direito das mulheres e o vírus zika“, realizado no Auditório do 1º andar da Faculdade de direito da USP. A proposta do encontro foi trazer o direito das mulheres para o centro do debate sobre o vírus zika, já que as discussões sobre o tema careciam (e ainda carecem) de maiores considerações sobre este ponto de vista.

O professor Conrado Hübner Mendes, coordenador do DDD, mediou o debate que contou com a presença da professora Débora Diniz, antropóloga, professora da faculdade de Direito da UnB e pesquisadora da Anis – Instituto de Bioética. Além disso, compuseram a mesa o professor Virgílio Afonso da Silva, da FDUSP, e a doutora Ilana Katz, participante do MPASP – Movimento Psicanálise, Autismo e Saúde Pública.

Direito das Mulheres e Vírus Zika – Parte I: https://www.youtube.com/watch?v=614a9O4hrg4

Direito das Mulheres e Vírus Zika – Parte II: https://www.youtube.com/watch?v=v4SD_8Vf1ns&feature=youtu.be

Direito das Mulheres e Vírus Zika – Parte III: https://www.youtube.com/watch?v=4sS8EXaeuDo&feature=youtu.be

Dia Mundial de Zero Discriminação 2016: HIV e Direito(s): 29 de fevereiro

O Programa Conjunto das Nações Unidas (UNAIDS), em parceria com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, organizou no último dia 29 de fevereiro, o seminário  Dia Mundial de ‪  Zero Discrimina çã o : HIV e Direito (s). O seminário foi organizado durante a semana do dia 1 de Março quando se celebra o Dia Mundial de Zero Discriminação.

O evento que, foi aberto a estudantes, profissionais da área de Direito, ativistas e interessados em geral, visou discutir direitos das pessoas vivendo com HIV e também de populações mais vulneráveis à epidemia, além de abordar marcos legais e ambientes sociais adequados.

O seminário foi dividido em dois momentos. O primeiro painel discutiu Discriminação e Criminalização do HIV e contou com a participação do Professor Doutor Conrado Hübner Mendes como moderador e, o convidados, a Diretora do UNAIDS no Brasil, Georgiana Braga-Orillard, a Oficial de Programa de HIV/Aids do UNODC, Nara Santos, e o Defensor Público Rodrigo Augusto T. da Silva.

O segundo painel teve como tema Populações vulneráveis, discriminação e direitos. A discussão teve como moderadora a Professora Doutora Sheila Neder e os convidados foram Rafaelly Wiest, representando a Diretoria Executiva da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Pierre Freitaz, da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV e Rosangela Novaes,  Secretária-Geral da Comissão Nacional da Diversidade Sexual da OAB.