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A USP no caminho da energia limpa

Por Roberta Figueira

O tema sustentabilidade vem ocupando cada vez mais espaço no debate público e industrial. A questão da sustentabilidade econômica, social e ambiental passou a ser prioritária em todos os setores, mas especialmente na produção de energia.

O Brasil é líder de pesquisa em cana, é quem mais publica nessa área, e possui grande tecnologia ligada ao etanol. “Aqui conseguimos fazer do etanol um negócio rentável”, afirma a professora Glaucia Mendes Souza, do Instituto de Química, e coordenadora de diversas iniciativas em genoma de cana-de-açúcar. A produção de álcool etanol no País supre a questão social ao levar riqueza para o interior e gerar desenvolvimento na área rural; atua também na questão ambiental, já que a cana reduz os gases de efeito estufa; e na econômica, por ser atualmente uma indústria rentável e lucrativa.

“Em qualquer iniciativa, é necessário garantir que todo o ciclo de vida do produto seja feito de maneira sustentável. Por isso é importante a pesquisa passo a passo para que o produto possa ser certificável”, explica Glaucia.

A Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento de São Paulo e a Universidade de São Paulo (USP) assinaram em março, no Palácio dos Bandeirantes, convênio de gestão compartilhada para implantação da Estação Experimental de Agroenergia em Jaú. A unidade tem coordenação da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esaq) e envolve pesquisadores de todos os campi da USP.

Glaucia acredita que é necessário fazer uma substituição de todos os produtos provenientes do petróleo

A construtora Camargo Correa fez a doação de 20% da área de um de seus terrenos, 80 mil metros quadrados já edificados, para a USP. Essa área em Jaú é uma antiga unidade de produção de sacaria de algodão que possui um

galpão anexo que foi doado para convenções. O espaço para pesquisa de campo foi viabilizado pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), que possibilitou o uso compartilhado da estação experimental de cana-de-açúcar.

“Para a Esalq é muito importante, porque não há plantação de cana dentro do campus por falta de espaço. Lá teremos a possibilidade de fazer ensaios de campo”, explica Antonio Roque Dechen, diretor da Esalq e coordenador da Rede Temática em Bioenergia da USP.

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