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Organização é indispensável para continuar a amamentar o bebê após a licença-maternidade
Por Márcia Scapaticio
A proposta de aumento da licença-maternidade se adequa às recomendações da Organização Mundial da Saúde, que indica o leite materno como alimento exclusivo e ideal nos seis primeiros dias de vida da criança. Ao passar mais tempo em casa, a mãe pode se dedicar à amamentação e aos cuidados especiais exigidos pelo bebê. Após esse período, a dieta já pode ser complementada com outros alimentos, rotina que sofrerá alteração a partir dos dois anos de idade, quando a criança terá uma alimentação regular.
Conciliar o retorno às atividades profissionais à amamentação requer uma disciplina diária, pois a mãe deve fazer a retirada do leite com o objetivo de garantir a continuidade da produção e, principalmente, a sua qualidade. Tal processo é delicado, o leite deve ser armazenado na quantidade exata, pois, uma vez descongelado, não pode ser utilizado para outra mamada. Por isso, as creches escolhidas devem possuir freezer em sua estrutura, para que, todos os dias, o leite do bebê possa ser guardado nas condições adequadas.
O ato de amamentar é benéfico para a mãe e filho; mães que amamentam têm menor incidência de depressão pós-parto, além de acelerar a recuperação física, favorecendo a perda do peso ganho durante a gestação. Para o bebê, são indiscutíveis os benefícios nutricionais, diminuindo a incidência de alergias, diabetes, infecções respiratórias, mostrando-se, também, um ótimo aliado na formação dentária.
Um fator responsável pelo sucesso dessa jornada é a confiança da mulher; é preciso apoio da família para enfrentar possíveis inseguranças que permeiam essa transição.