Seminário organizado pelo Centro de Preservação Cultural da USP debate a questão do reconhecimento dos bens culturais Na próxima semana, nos dias 26, 27 e 28 de maio, o Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP, instalado na Casa...
Do Jornal da USP
Um tumulto fez com que fosse cancelada a reunião, que deveria ocorrer na tarde desta segunda-feira, dia 25, na Reitoria da USP, entre o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) e o Fórum das Seis, entidade que reúne representantes dos servidores da USP, Unesp e Unicamp. Antes do início da reunião, por volta das 15h45, manifestantes forçaram uma das entradas da Reitoria – aquela voltada para a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas –, quebraram vidros e tentaram invadir o prédio. No total, foram quebradas três portas e uma janela de vidro e arrombada uma porta de madeira, que ficam no saguão de entrada. Outra porta de madeira, que dá acesso ao interior da Reitoria, só não foi arrombada porque, do lado de dentro, pelo menos 12 homens da Guarda Universitária impediram o arrombamento, escorando a porta. Mas ela ficou com marcas dos instrumentos usados na ação – entre eles, um grosso pedregulho de cerca de 25 centímetros de comprimento. Assustados com as batidas na porta, os funcionários que davam expediente na Reitoria se fecharam em seus escritórios e, mais tarde, foram dispensados, deixando o edifício por uma saída de emergência. O Gabinete da reitora foi isolado com uma trincheira formada por sofás. Os manifestantes – funcionários e alunos da USP, Unesp e Unicamp – estavam contrariados porque não foi permitida a participação, na reunião, do ex-funcionário da USP Claudionor Brandão. Às 18h15, os manifestantes decidiram, em assembléia, não invadir a Reitoria e se mobilizar para continuar o movimento, que reivindica, entre outros itens, aumento salarial de 17%.