Até o dia 17 de janeiro encontra-se no Memorial da América Latina a exposição “Memórias Gravadas: a história de Ruth”, que relembra a história da artista iugoslava Ruth Sprung Tarasantchi. A entrada é franca.

A mostra reúne fotografias, documentos, objetos e livros que registram a obra da artista de 80 anos que deixou seu país para fugir da perseguição à religião judaica. Depois de passar por campos de concentração no sul da Itália, sua família chegou ao Brasil em 1947, onde a menina iniciou profícua carreira como escritora, gravadora, curadora, historiadora e restauradora.

Ao longo desse tempo, sua obra pode ser considerada, segundo Evandro Carlos Jardim – um dos mais respeitados gravuristas brasileiros – como “um registro sensível de consideração aos sentimentos humanos mais recônditos das alegrias e melancolias e de todos os afetos que dão um sentido maior a nossa existência”.

Local: Biblioteca Latinoamericana Victor Civita – av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda, São Paulo
Data: até 17/1
Horário: de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h; aos sábados, das 9h às 15h.