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Aconteceu ontem, dia 15 de setembro, o primeiro debate público sobre o Plano Municipal de Habitação da cidade São Paulo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Atualmente há 3 milhões de paulistanos vivendo em moradias inadequadas, um total de 800 mil famílias. O plano, apresentado pela arquiteta Elisabete França, Superintendente de Habitação Popular da Secretaria de Habitação da cidade de São Paulo, traz medidas a serem adotadas até 2024 para regularizar a situação.
Serão necessários 20 bilhões de reais para a adequação de domicílios precários e a construção de novas moradias. Segundo Elisabete, o plano é viável, mas depende de uma maior participação do governo federal na questão. “É preciso aumentar o orçamento para a habitação. Está na Constituição e tem que ser cumprido”, afirmou.
Antes de encaminhar o documento à Câmara de Vereadores, serão organizados debates públicos nas Subprefeituras da cidade. A professora da FAU Marly Namur, representante da faculdade no Conselho Municipal de Habitação, que acompanhou a elaboração do plano, ressalta a importância da participação da sociedade civil na discussão. “Quando você leva o plano para quem precisa de moradia, tudo começa a ser questionado. “Eu faço questão de que essas ideias sejam incorporadas. “O plano até aqui foi técnico, mas agora o debate está aberto.”