Seminário organizado pelo Centro de Preservação Cultural da USP debate a questão do reconhecimento dos bens culturais Na próxima semana, nos dias 26, 27 e 28 de maio, o Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP, instalado na Casa...
Uma das maiores preocupações da sociedade brasileira é o consumo cada vez mais precoce e crescente de drogas lícitas e ilícitas por adolescentes. Pesquisa de 2012 realizada pelo IBGE aponta que, por exemplo, 21,8% dos jovens do ensino fundamental já ficaram embriagados. A mesma pesquisa mostrou que o uso de drogas ilícitas, como maconha, cocaína, crack e ecstasy, foi indicado por 7,3% dos escolares. Dados suficientemente preocupantes e que merecem – e precisam – ser estudados e avaliados de forma incisiva.
É justamente sobre esse tema tão sério que trata nossa reportagem de capa deste mês. É o tipo de assunto que deve ser encarado sem medo e com determinação, pois pode provocar problemas no desenvolvimento dos jovens e causar transtornos que os seguirão pelo resto da vida. “Durante a adolescência ocorrem mudanças biológicas muito importantes. Alguns sistemas não estão amadurecidos, como o inibitório, que é importante para controlar determinadas atitudes do indivíduo”, explica Rosana Camarini, professora do Departamento de Farmacologia do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB).
Por isso a importância dessa discussão. E mais importante ainda: da definição de ações sociais e políticas afirmativas e decisivas.