Seminário organizado pelo Centro de Preservação Cultural da USP debate a questão do reconhecimento dos bens culturais Na próxima semana, nos dias 26, 27 e 28 de maio, o Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP, instalado na Casa...
Levantamento feito no Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde da capital, aponta que 20% dos pacientes não permitiram que o médico urologista realizasse o exame físico retal, chamado de ‘toque’.
Mais de 15 mil homens com idade entre 45 e 70 anos passaram em consultas médicas com os grupos de oncologia e patologias da próstata no ambulatório de urologia do hospital, em 2011. Desse total, cerca de 80% já conheciam o exame e sua importância na detecção precoce do câncer de próstata, e aceitaram a atuação do especialista. Os 20% restantes, cerca de 3 mil pacientes, não fizeram o exame.
Não é só o preconceito e medo de perder a masculinidade com o exame. Os especialistas relacionam o resultado da pesquisa a questões culturais, que ainda associam o homem ao único provedor da família, forte e imune às doenças.
O câncer de próstata é o mais comum entre os homens e está entre as doenças que mais matam. O diagnóstico precoce é fundamental no combate a patologia, facilitando o tratamento. A partir dos 45 anos, a realização de um checkup anual vira obrigação para toda a população masculina.