Seminário organizado pelo Centro de Preservação Cultural da USP debate a questão do reconhecimento dos bens culturais Na próxima semana, nos dias 26, 27 e 28 de maio, o Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP, instalado na Casa...
O leitor desta edição da Espaço Aberto que for direto à nossa matéria de capa se deparará com um número substantivo: segundo dados do último Censo de Educação Superior, divulgado pelo MEC, 14,6% do total de matrículas nos cursos de graduação no Brasil advêm dos chamados cursos on-line. É uma prova definitiva de que a educação a distância, a EAD, entrou definitivamente no universo acadêmico brasileiro. De 2001 a 2010, o número de pessoas cursando a modalidade aumentou 170 vezes. No começo do século, eram 5.300 alunos. Dois anos atrás, já eram espantosos 930 mil.
São, de fato, números espantosos, mas que não ajudam a diminuir a resistência de muitos – professores e possíveis alunos – com relação a esse tipo de ensino. Para os críticos, a falta do contato “humano” em sala de aula, do “olho no olho”, pode dificultar a aprendizagem e a própria formação, envolvida em questões sociais que vão além do aprender ou não determinada matéria. Talvez esse seja um caso clássico da tão conhecida resistência ao novo, que tende a diminuir com o passar do tempo e com costumes renovados.
Pelo menos é nisso que acreditam os defensores da EAD. “O desempenho dos alunos dos cursos de EAD é semelhante ao dos cursos tradicionais”, garante Gil da Costa Marques, superintendente de Tecnologia da Informação. “A qualidade de ensino é a mesma, seja no curso presencial ou via internet.” O leitor tem alguma dúvida a respeito do tema? Então vá até a página 12 e tire suas conclusões. Afinal, como já disse o poeta, longe é um lugar que não existe.
Boa leitura.
Marcello Rollemberg, diretor de Redação
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