Seminário organizado pelo Centro de Preservação Cultural da USP debate a questão do reconhecimento dos bens culturais Na próxima semana, nos dias 26, 27 e 28 de maio, o Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP, instalado na Casa...
Durante todo este ano de 2012, a chamada “Casa de Arnaldo” – a Faculdade de Medicina da USP – estará em festa. E não é para menos. Afinal, a tradicional faculdade, uma das células fundadoras da Universidade de São Paulo, ao ser incorporada a ela no ano de sua criação, em 1934, está comemorando seu centenário de fundação. Naquele distante ano de 1912, São Paulo – e o Brasil, de uma forma geral, com exceção de Bahia e Rio de Janeiro – carecia de médicos e, mais do que isso, de escolas formadoras de médicos. A então Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo nasceu para suprir essa carência. Fez muito mais do que isso: se transformou em referência internacional.
A FMUSP, com seu braço hospitalar, o Hospital das Clínicas, foi a pioneira em inúmeras conquistas médicas, como fazer o primeiro transplante de rim da América Latina, em 1965, ou o primeiro transplante de fígado da América do Sul e o segundo transplante de coração do mundo, os dois feitos em1968. Seus números são substantivos e traduzem sua importância não só para São Paulo, como para o Brasil. Em um ano, o HC e seus sete institutos realizam, em média, 8,6 milhões de exames laboratoriais, 1,5 milhão de atendimentos ambulatoriais e 600 transplantes.
Por isso, este “farol acadêmico e médico-científico” – como a Faculdade de Medicina foi classificada por seu vice-diretor, José Otávio Costa Avler Junior – merece os parabéns por sua bela história centenária. E a gratidão de todos pelo que fez e ainda fará em prol da saúde nacional.