Seminário organizado pelo Centro de Preservação Cultural da USP debate a questão do reconhecimento dos bens culturais Na próxima semana, nos dias 26, 27 e 28 de maio, o Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP, instalado na Casa...
Segundo dados do Censo Demográfico 2010 do IBGE, cerca de 24% da população brasileira – o equivalente a mais de 45 milhões de pessoas – declarou ter algum tipo de deficiência. São números substantivos, mas que não devem levar ninguém à depressão. Pelo contrário. Cada vez mais essa parcela da população tem encontrado tratamentos para reabilitação que auxiliam a ter uma vida mais independente. Não precisamos nem falar das recém-encerradas Paralimpíadas de Londres, que coroaram atletas como o nadador Daniel Dias. Sétimo lugar no quadro geral de medalhas, o Brasil mostrou que, com o auxílio e o incentivo corretos, os portadores com deficiência têm totais condições de ter uma vida normal, independente e vitoriosa.
Mas nem todo portador de deficiência vai se tornar atleta paraolímpico. Mas todos querem ter uma vida saudável e digna. E é exatamente disso que trata nossa matéria de capa, trazendo dados e informações a respeito de laboratórios e institutos – da USP e fora dela – que auxiliam essas pessoas a serem cidadãos plenos. É isso o que de fato importa. A deficiência não pode ser um fator impeditivo para que as pessoas realizem suas tarefas e, mais importante: fiquem realizadas consigo mesmas.
Esta edição da Espaço Aberto inaugura uma nova seção, ao trazer artigo escrito pelo professor José Roberto Castilho Piqueira, vice-diretor da Poli. Trata-se de um espaço destinado a artigos e opiniões bem fundamentadas de nossos leitores. Sempre que recebermos textos importantes, iremos compartilhá-los.
Marcello Rollemberg, Diretor de Redação