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As novas metas de atuação do Departamento de Recursos Humanos da Reitoria

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Por Cinderela Caldeira

No final de agosto, Joel de Souza Dutra, professor do Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), assumiu a diretoria do Departamento de Recursos Humanos (DRH) ligado à Vice-Reitoria Executiva de Administração. Entre suas metas de gestão está a discussão de nova carreira técnico-administrativa, com uma participação efetiva do sindicato e dos servidores. “Há um grande interesse da Reitoria de levar à frente a discussão de uma carreira que amplie o horizonte profissional, criando mecanismos que valorizem a remuneração dos servidores”, esclarece.

Segundo o professor, existe por trás da carreira uma série de outras discussões que precisam ser levadas adiante, como sistemas de avaliação, estímulo ao desenvolvimento das pessoas, ações de treinamento, além de criar facilidade de mobilidade geográfica. “É o caso de uma família que muda de endereço e passa a ter dificuldade de acesso ao seu posto de trabalho original. Nesse caso, precisamos criar mecanismos que possam facilitar, sem que isso venha a caracterizar um desvio de função”, diz.

Na gestão anterior houve uma solicitação de suporte para elaboração de uma proposta de carreira para os servidores técnico-administrativos da USP que acabou não sendo concluída, porque o sindicato se sentiu excluído do processo, comenta. “Quando eu e minha equipe, da FEA, analisamos a carreira atual constatamos uma série de problemas – baixa mobilidade, funções truncadas, pessoas sem muita chance de ascensão profissional, compressão da remuneração e ausência de parâmetros de avaliação – que teríamos como equacionar com a criação de uma nova carreira”, expõe Dutra.

De acordo com o diretor do DRH, a proposta anterior será considerada como ponto de partida para a construção de uma nova, e explica que uma carreira se fundamenta em alguns conceitos que são universais tanto no setor público como no setor privado. “A proposta anterior, amplamente discutida na época, foi um processo de construção coletiva. Mas não há nenhum compromisso de que o que foi discutido anteriormente seja mantido. Os princípios sim, como criar mais mobilidade e mais agilidade, valorizar o servidor e criar um horizonte de carreira muito maior do que o de hoje”.

Na gestão passada foram publicadas algumas normas pela Comissão Central de Recursos Humanos do DRH, que restringiam modificações na carreira e mudança de cargos. Na época, foram atribuídas à proposta da carreira que estava sendo estudada e foram tomadas em função de ações de fiscalização do Ministério Público Estadual. De acordo com o professor, nada poderia ter sido feito em nome da carreira em discussão. Segundo Dutra, essas medidas serão revistas. “A ideia não é, novamente, usar a carreira como um pretexto para represar demandas que precisam ser feitas”, enfatiza Dutra.

Projetos

Em novembro, o DRH promoverá um encontro com os assistentes administrativos responsáveis pelo setor de recursos humanos das unidades, com o objetivo de saber quais são os principais problemas que envolvem os servidores e definir prioridades. “Sairemos desse dia com um conjunto de projetos prioritários, e o próprio grupo estará unido num esforço de equacionar a demanda proposta. Nossa expectativa é que em 2011 tenhamos grandes transformações. É muito importante ouvir a comunidade, principalmente, para que o DRH possa mobilizar os recursos e esforços alinhados com essa percepção de prioridades dentro da Universidade”, diz.

Quando se fala em recursos humanos temos outra área que necessita de atenção e também é importante para o desenvolvimento profissional e de ascensão na carreira: treinamento. As constantes mudanças tecnológicas  exigem que os profissionais busquem uma atualização constante, seja em cursos de pós-graduação ou técnico-profissionalizantes. Como a estrutura da Universidade pode colaborar com essa questão?

De acordo com Dutra, por ser, a USP, uma universidade gratuita, é voltada à comunidade, portanto as vagas de um curso de pós-graduação são públicas e precisam de um concurso público de acesso. A Universidade possui uma estrutura educacional montada, salas de aula e docentes especializados, que poderia ser utilizada na formação do servidor. “O que pretendemos é organizar, criar movimentos para que possamos utilizar essa nossa capacidade instalada, no treinamento e desenvolvimento do servidor. Mas precisamos estudar e verificar as possibilidades”, avalia.

Para ele é necessário ter claro quais são as demandas de cursos a serem implementados, e a partir daí criar as ligações e as possibilidades, construindo a estrutura necessária, gradativamente. “É um aprendizado, e não é fácil. Esperamos que, nos próximos três anos, tenhamos tudo razoavelmente estruturado, e que seja um legado para a próxima gestão”, enfatiza.

Perfil

Dutra possui graduação e mestrado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, e conta que, em 1987, começou uma aproximação com a Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), onde iniciou o doutorado em Administração. “Aproximei-me muito da comunidade da FEA que tratava de recursos humanos, porque é até hoje a principal referência em gestão de pessoas na América Latina.”

Aprovado em concurso, nesse mesmo ano, para professor da FEA em tempo parcial, Dutra passou a se dedicar a um trabalho acadêmico e de consultoria na área de gestão de pessoas. Trabalhou com grandes empresas brasileiras e com vários projetos para a administração pública federal e estadual, direta e indireta, em diversas cidades do País.

Atualmente tem se dedicado à vida acadêmica: “Estamos trabalhando com algumas pesquisas de fundo, longitudinais, para perceber o que está acontecendo com a gestão de pessoas no Brasil, e acompanhando o movimento do que ocorre no setor público, no privado e no terceiro setor”.

***

Informamos que as perguntas enviadas à revista  serão encaminhadas ao DRH. Logo tenhamos as respostas, elas serão publicadas no site.

21 comentários sobre “As novas metas de atuação do Departamento de Recursos Humanos da Reitoria”

  1. Denise A.L.Baptista disse:

    Bom dia!

    Gostaria de saber se dentro dessa nova carreira existe algum item que contemple os servidores já aposentados e que continuam trabalhando? e também, se os cursos citados a serem oferecidos dentro da universidade, seriam cursos técnicos?

    Agradeço,

    Denise/Técnica de laboratório

    Esalq-USP – Piracicaba/SP

  2. tiago disse:

    Caros, matérias esclarecedoras sobre os caminhos da administração de uma universidade grande como a USP são de grande valia. O assunto é importante, as pessoas, que auxiliam a universidade a se movimentar não podem ficar estagnadas, espero que o

    Dutra consiga implementar as inovações necessárias.

  3. Ezilda disse:

    O Prof. Dr. Joel de Souza Dutra enfatizou bem que a Universidade de São Paulo precisa de uma grande transformação na carreira de técnicos administrativos. Esperamos contar com o apoio de todos!

  4. Samuel disse:

    O assunto foi muito bem colocado pelo Prof. Joel, ficamos no aguardo de uma avaliação mais justa e que possa vir com estimulo para os servidores.

    Parabéns pela iniciativa.

  5. Rita de Cássi disse:

    É as palavras são bonitas…mas acho que ficar essa gestão inteira estruturando carreira para ser usada na próxima????? e se a próxima gestão não aprovar??? daí o estudo começa tudo novamente… e nós servidores técnicos administrativos mais uma vez ficamos a ver navios…. !!!! difícil essa questão aqui na universidade…trabalho aqui há 20 anos e tudo que pude ver foi o pessoal do DRH reinventando a roda…(desabafo)

  6. Carmen Pilotto disse:

    Prof. Joel:

    Gostaria que os Assistentente Técnicos de Direção fossem lembrados para as dicussões sobre o Plano de Carreira. O Assistente é o profissional que está próximo ao Dirigente e participa de todo o processo interno das ações: de gestão de pessoas, no que se refere a elaboração de organograma, indicações de treinamento, situações de conflito, negociações em greves, processos seletivos, processos de sindicância, reclamações trabalhistas, programas de gestão, avaliações instituicionais, valorização dos profissionais da unidade entre tantas outras atividades.

    Assim, acredito que seria de grande valia nossa capacitação dentro da pespectiva da profunda vivência da gestão de pessoas das unidades. Além disso o ATD é o profissional que tramita entre a Direção e os funcionários técnicos administrativos da instituição criando articulações apropriadas e equilíbrio entre as partes.

    Cordialmente

    Carmen Pilotto

    ATD ESALQ/USP

  7. Professor Joel, bom dia!

    Na última avaliação para progressão na carreira de funcionários, os critérios de avaliação levaram em consideração atributos da carreira acadêmica.

    Absolutamente nada contra o cresciemnto e desenvolvimento pessoal, mas sobretudo com foco na função exercida e cujo resultado possa influir diretamente no dempenho da atividade exercida.

  8. Dina disse:

    Prof. Joel

    Nós bibliotecários já tivemos oportunidade de trabalhar como Sr. em gestões passadas do SIBi-USP, e foi uma experiência muito enriquecedora, da qual colhemos frutos até hoje.

    Meu temor é que a participação dos funcionários fique limitada aos membros do Sintusp, uma vez que eles representam uma pequena parcela dos funcionários. Espero que além dos representantes do Sindicato, possamos também indicar outros funcionários (bibliotecários, secretárias, técnicos de laboratórios, etc) para fazer parte do grupo que irá discutir a carreira.

    Dina E. Uliana

    Bibliotecária

    FAU-USP

  9. Márcio disse:

    Caissimo ProfessorJoel Dutra!

    boa sorte e sucesso na sua gestão, espero que possa com suas idéias e apoio da Reitoria melhorar a qualidade de vida dos funcionários USP.

    Minha pergunta é: seria Utopia a mudança de classe seletista para Autarquica de todos funcionários da Universidade? O DRH já analisou esta hipotese, pois para mim aparenta ser vantajosa tanto para os funcionário quanto para a Universidade.

    Grande abraço.

    Márcio

  10. Maria Cristina disse:

    Professor Joel,

    Acho imprescindível a separação das áreas técnica e administrativa para fins de avaliação. Afinal, quais os critérios para avaliação e pontuação de perfis tão diferentes? O que se observou na última avaliação foi a ascenção de determinados profissionais de uma área em detrimento de outros que possuiam todos os requisitos necessários para sua reclassificação. Isso é profundamente desestimulante para os funcionários que buscam seu aperfeiçoamento, como pós- graduação, inclusive com doutoramento.

    Maria Cristina

    IMT -SP

  11. Sonia M. M. Fiore disse:

    Prezado Prof. Joel,

    Gostaria de saber como ficarão os servidores com profissão regulamentada dentro dessa carreira.

    Penso que se tivessemos uma avaliação continuada dentro da Universidade já seria um grande ganho.

    Agradeço a atenção que se está tendo com esta categoria da Universidade.

    Um abraço

    Sonia M. M. Fiore

    Diretora Técnica/DVATCOM/CCLQ

  12. Ailton "feijao& disse:

    Prezado.

    No dia 05 de novembro, nosso Ilmo Diretor fez uma reunião com os funcionários do IME, onde o mesmo queria conhecer o sistema de avaliação e quais as propostas que tinhamos em mente. Atitude esta pioneira. De tudo o que foi exposto e colocado como sugestão o mesmo se prontificou a levar nossa voz ao CO, visando levar a nossa contribuição.

    2 pontos que gostaria de indagar: – 1º é sobre os cargos de desvio de função – isto depende do plano de carreira ou pode ser ajustado urgentemente.

    2º e os cargos extintos (telefonistas, vigias e etc) pode-se tambem ser tratado como questão prioritaria ou depende do futuro plano de carreira.

    Nota-se que temos vários funcionarios nesta situação é que alias desempenham brilhantemente suas funções, porem ficam numa incerteza e preocupados com o futuro, pois se os mesmos pudessem ser aproveitados em areas administrativas, o retorno e engajamento seria bem melhor.

    Abraços

    Feijão do IME – Repres.Servidores não docentes junto ao CTA e Congregação.

  13. admin disse:

    Informamos que as perguntas enviadas à Revista Espaço Aberto referentes à matéria As novas metas de atuação do Departamento de Recursos Humanos da Reitoria e à enquete que fica no ar até hoje serão encaminhadas ao DRH. Logo tenhamos as respostas, elas serão publicadas em nosso site.

  14. Marlene disse:

    Prezado Prof. Joel,

    como uma das maiores universidades da América Latina poderíamos estar num papel privilegiado de ser vista como "exemplo". A Universidade poderia ser administrada por profissionais com formação na área: administração, contabilidade, financeiro, recursos humanos este último com psicólogos e assistente social, integração e treinamento. Atualmente falam muito, de uma maneira pejorativa, dos funcionários aposentados, temos assinado um contrato de trabalho legal como todo funcionário. Estou na Universidade ha 33 anos, espero dessa forma, dar minha contribuição à Universidade de São Paulo, já que é a ela que devo tudo o que tenho hoje, inclusive a criação e educação do meu filho.

    Marlene

    Secretária

    IO

  15. Roberta Bacha disse:

    Prezado Prof. Joel,

    Concordo com a colocação da Sra. Carmen Pilotto. Os Assistentes Técnicos de Direção estão envolvidos diretamente com a gestão de pessoas e contribuiem significativamente para a Universidade. Estou convicta de que esses profissionais, os quais estão em processo contínuo de desenvolvimento, devem ser ouvidos, a fim de poder compartilhar as suas experiências com os demais.

    Quanto ao plano apresentado, tenha uma dúvida:

    o que acontece com a pessoa que estiver no eixo de gestão, quando cessar a sua designação?

  16. CARLOS ALBERTO SHONE disse:

    Dizem que a esperança é a última que morre, será?

    Será que vou estar aqui ainda, quando estas " novas idéias" sobre carreira para os funcionários técnicos-administrativos da USP acontecer; não sei responder, o que sei é relatar os absurdos que sempre nortearam esta famigerada carreira a qual nós funcionários fomos submetidos nestes anos. Absurdos estes que acabaram com qualquer expectativa de futuro e colocaram muitos funcionários num quadro depressivo como o meu.

    Ninguem consegue explicar tais situações, só fazem é voce engolir e pronto, como explicar a um funcionário com 27 anos de USP, muitos destes com designação de chefia, não conseguir sair de TÉCNICO 1, e que outros funcionários com bem menos tempo e por que não dizer experiência USP já o conseguiram, só posso pensar que realmente meu QI (QUOCIENTE DE INTELIGÊNCIA)é bem abaixo da média ou será abaixo mas bem abaixo mesmo da média o QI de quem idealizou esta carreira que ai esta. SEI QUE NÃO ESTOU SÓ NESTA SITUAÇÃO, SOU APENAS MAIS UM CASO SÓ MAIS UM CASO.

  17. Hilda Lara disse:

    Prezado Prof. Joel

    Cada vez que tem reestruturação de carreira fico temeroza pois tenho mais de 20 anos de USP e desde que entrei sou prejudicada pela movimentação da mesma. Quando prestei concurso em meados de 1994 foi na época para técnico em documentação, após um ano de atividade houve uma reestruturação e pelo pouco tempo em atividade fui rebaixada de função exercendo a de auxiliar não conseguindo

    (apesar de todos os documentos enviados à Reitoria comprovando cursos e atividades exercidas)até hoje reaver meu direito a minha função a qual prestei concurso.

    Sei que é dificil rever caso a caso, mas sei que na USP eu não sou um caso isolado.

    Pergunto: Será que essa reestruturação vai nos dar motivação para o trabalho ou vamos continuar na expectativa até a proxima gestão?

  18. Evandro disse:

    Prof. Joel,

    Mas se a USP pode usar sua estrutura para capacitar servidores do TCE (ver matéria abaixo), então por que isso não pode ser feito em favor dos próprios servidores da USP?

    —————————————————————

    USP e TCE assinam convênio para criação de Curso de Gestão de Políticas Públicas

    A Universidade de São Paulo e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) assinaram convênio para criação de um curso de pós-graduação de Gestão de Políticas Públicas. O objetivo central do curso é capacitar o corpo técnico do TCE/SP a aumentar a abrangência de suas atividades no controle dos órgãos públicos, principal função constitucional da instituição.

    O curso preocupa-se em inserir os servidores do TCE/SP no atual debate público, que propõe que as atribuições constitucionais dos tribunais de conta devam assumir um novo caráter: o de aferir a efetividade das políticas públicas.

    A instituição, que tradicionalmente realiza o controle contábil e financeiro do aparato estatal paulista, nos últimos anos surge com força no debate público brasileiro, o que evidencia a necessidade de ampliação de suas atividades.

    O curso será ministrado em sua maioria por docentes da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP(EACH), tendo como principais idealizadores os professores José Renato de Campos Araújo e Fernando de Souza Coelho, ambos do curso de Gestão de Políticas Públicas, e o professor Francisco Alvarez, do curso de Marketing da EACH.

    Desde sua criação, a EACH é parte presente do debate sobre o papel dos tribunais de contas brasileiros, uma vez que em seu projeto de construção institucional apostou na criação de um curso de graduação em Gestão de Políticas Públicas, para o qual atraiu docentes pesquisadores atentos ao debate sobre o aperfeiçoamento da democracia e das instituições políticas brasileiras, responsáveis diretas pelas políticas públicas que afetam diretamente a vida e o cotidiano de toda a sociedade brasileira.

    Dados Gerais do Curso:

    O curso foi aprovado pela Comissão de Cultura e Extensão da EACH (CCEX) e pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP, sendo gerenciado pela FUSP. Serão ministradas 30 Disciplinas divididas em 5 Módulos:Básico,Políticas Públicas,Gestão Pública, Participação e Governança Democrática,Processos e tecnologia da Informação e Controladoria e Gestão Financeira. Quinze professores Doutores da USP ministrarão as aulas durante 15 meses, tendo o curso carga horária de 400 horas. As aulas serão frequentadas por 62 alunos do TCE/SP e cinco funcionários da USP.

    (Matéria publicada no site da EACH )

  19. Evandro disse:

    Mais uma pergunta: por que na USP não há título de servidor emérito como há na Unicamp?

    Seria isso mais um indício de que os servidores não-docentes daqui não são prestigiados / reconhecidos / valorizados?

    Aos professores todas as láureas, aos demais servidores nada.

    http://www.unicamp.br/unicamp/divulgacao/2008/11/

  20. A idéia de uma carreira para servidores começou na FEA em meados dos anos 80 por iniciativa de alguns funcionários e foi tudo muito bem planejada.Não foi satisfatória e ao passar a idéia para a Administração Central Reitoria, também não foi bem recebida. Todos especialistas em DRH, mas não conseguiram corrigir os desvios apresentados.Por exemplo: – somente 20% poderiam ser avaliados ou beneficiados Falta de verba até surgiram polêmicas que 20% seriam os escolhidos. Em outra tentativa funcionários não foram chamados para avaliação. Na sequência um colega que defendia tese, lecionava em faculdade particular, interessado pór levar conhecimento entre colegas na USP, teve a nota mais baixa em uma avaliação, entre notas 1,5 a 3,5. – Concordo que é difícil conciliar uma carreira na Universidade entre funcionários, mas se começar a corrigir os desvios, creio que em pouco tempo daria certo. – Não se deve exigir de funcionários aquilo que ele não vai exercer, falar algum idioma. Deve ser valorizado mas não servir de parâmetro para aumentar salário. Na FEA criaram o RECONHECIDO SABER para funcionários, exclusivo para carreira de docentes. Reconhecido saber para funcionários sem diplomação universitária, é um tanto equivocado!.-Funções, Economista; arquiteto entre outras formações atuando como Contador ou na área Contábil. Temos no mínimo que respeitar as várias legislações. Apenas como exemplo, exige-se diploma de Advogado para atuar como advogado, então por que contratar um Rábula?-Exige-se diploma em Ciências Contábeis para atuar na área contábil? Por que contratar Economista ou outra formação. Na área de nível médio deve ser a mesma coisa. Claro que tudo depende da capacidade dentro da competência, para isso existe o concurso interno. Eu já assisti em uma unidade uma avaliadora alertando para que quem apresentasse uma proposta pessoal que tivesse uma oratória perfeita, sem erros. Imaginem funcionários do básico e mesmo do nível médio participando disso. Seria preconceituoso e discriminatório. Eu mesmo fiquei sem ser avaliado desde que começou a exigência de currículo (Eu tenho); e a exigência de oratória perfeita, por temer a discriminação. Contudo, acredito que agora, ao corrigir esses desvios, a carreira realmente dará certo. Graças a DEUS esse tipo de carreira do passado não existe mais. Espero que participem novos avaliadores; novos especilistas em DRH e, que valorizem o profissional na função. –

    EM TEMPO: Eu li sobre carreira para aposentados. Isso é brincadeira ou desconhecimento, o aposentado já viveu uma carreira, se for autárquico, já ganha o suficiente. CLT, a carreira é do INPS. – Poderia se pensar em complementar o salário do funcionário da CLT para se chegar perto da realidade. A menos que se cumpra a Constituição e acabe com o regime misto e institua um Regime Jurídicom Único. – Outra bobagem, discutem isonomia salarial entre docentes e adminsitrativos. É uma simples questão de atividade, meio e fim. Nós administrativos somos auxiliares dos docentes. É só analisar para entender que essa isonomia não deve existir. Sobre salários, deve ser escalonado por faixas como se faz no setor privado e agrada a todos, principalmente no que se refere a Economia do Patrão. No Governo, tudo controlado sem ferir a Lei complementar 101, (Lei de Responsabilidade Fiscal).

    Eu sei de todas as dificuldades e assim sendo rogo para que não se repita os mesmos erros Paternalísticos do passado.

    Muitíssimo Obrigado pela oportunidade de manifestação.Que Deus ilumine essa nova carreira entre funcionários.

  21. Plano de carreira com a lei de responsabilidade fiscal,sera um grande desafio para todos gestores de massas,que buscam maior capital financeiro das estruturas funcionais da univercidade.O plano de carreira sempre cria tensões e muitas duvidas na comunidade usp,mas temos que reorganiza e buscar o equilibrio organizado da usp e com os comentáros de todos e plausivel para que tenhamos um direcionamento sustentavel. em relação a comunidade. meus parabens a todos: joão carmo

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