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Com o objetivo de entender as razões do crescimento do número de nascimentos prematuros e suas consequências no desenvolvimento infantil, pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) darão início, em outubro, a estudos sobre saúde perinatal, período imediatamente anterior e posterior ao parto.
A pesquisa será realizada nas cidades de Ribeirão Preto, São Paulo e São Luís, no Maranhão, e vai analisar a influência do estresse nas ocorrências de partos prematuros e o desenvolvimento cognitivo e comportamental das crianças prematuras e de baixo peso.
Marco Antonio Barbieri, professor do Departamento de Pediatria e Puericultura da FMRP e coordenador da pesquisa, diz que a prematuridade tornou-se uma questão de saúde pública e vem aumentando sistematicamente. Informa ainda que menos da metade das ocorrências se explica e somente dois trabalhos na literatura mundial trazem grandes estudos etiológicos com parte dessas explicações.
O estudo será feito com um grupo de 14 mil crianças em Ribeirão Preto, e outras 7 mil em São Luís, e terá início com uma coorte (grupo de indivíduos seguidos por um período determinado de tempo) chamada pelos pesquisadores de conveniência e estudo de controle.
Para participar nessa primeira parte do projeto, serão convidadas cerca de 1,5 mil mulheres de Ribeirão Preto e outras1,5 mil de São Luís, já no quinto mês de gestação. As crianças serão avaliadas em três momentos: ainda no útero, no nascimento e com um ano de vida. Elas integrarão uma coorte maior, com 7,5 mil que serão estudadas somente em dois momentos, no nascimento e com um ano de vida.