comunidade usp

Próxima movimentação na carreira

  • Facebook facebook
  • Twitter twitter
  • AddThis mais
USP se destaca em rankings internacionais

 

Da redação

A primeira etapa da movimentação contemplou 7.106 servidores técnico-administrativos

A avaliação para a segunda movimentação na Nova Carreira dos servidores técnico-administrativos da USP terá início neste final de ano. De 12 a 26 de novembro, os membros dos Comitês de Análise (CAs) das unidades da capital e do interior passaram por treinamento, que abordou as novidades e mudanças no processo. A seguir, começa a etapa de avaliação dos servidores. A previsão é que a segunda movimentação seja implantada em março de 2013. Poderão participar os servidores que, até a data limite de 28 de fevereiro, tiverem mais de 33 meses de contratação (ou seja, com contrato atual iniciado até 1º de junho de 2010).

Os membros dos CAs têm sido ouvidos pelo Departamento de Recursos Humanos (DRH) da USP para a discussão de críticas e sugestões em relação à Nova Carreira. No dia 5 de novembro, um workshop reuniu, na sala do Conselho Universitário, na Reitoria, coordenadores e representantes dos CAs para propor mudanças nos formulários de avaliação e em alguns procedimentos.

Várias propostas serão levadas pelo DRH para a Comissão Paritária que trata do tema, da qual participam representantes da Administração e dos servidores, incluindo o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp). Os esclarecimentos sobre as mudanças serão dados pelos CAs no início do processo de avaliação nas unidades.

Para o professor Joel Souza Dutra, diretor-geral do DRH, a ação da maior parte dos comitês na primeira movimentação, realizada ao longo do primeiro semestre deste ano, propiciou um amplo debate sobre competências nas unidades e estimulou os servidores a refletir sobre o seu trabalho.

Segundo Dutra, o objetivo é diminuir a influência da subjetividade e buscar a melhoria constantemente para aprimorar a gestão de pessoas na Universidade

Houve também, é claro, percalços no caminho. Entre eles, os formulários de avaliação foram considerados de difícil compreensão, e foram identificados casos de sub ou superavaliação. As discussões com os representantes dos CAs buscam exatamente caminhos para sanar esses e outros problemas. Os formulários, por exemplo, terão novos campos com explicações sobre cada nível de complexidade.

“A avaliação é subjetiva por natureza. As pessoas não são algoritmos. O objetivo é diminuir a influência da subjetividade e buscar a melhoria constantemente para aprimorar a gestão de pessoas na Universidade”, afirmou o professor no workshop. “Ao aprimorar os critérios, educamos gestores e lideranças a administrar melhor as suas equipes. Essa melhora vem passo a passo.”

Desempenho

A primeira etapa da movimentação contemplou 7.106 servidores técnico-administrativos – o número equivale a 51% dos funcionários aptos a concorrer. Do total de progressões, 75% foram verticais e 25%, horizontais. Com essa movimentação, começou a ser alcançado um dos objetivos da Nova Carreira, de acordo com o professor Joel Dutra: a mudança da pirâmide funcional na Universidade.

Para exemplificar: antes da progressão, 57,62% dos funcionários estavam na faixa 1 (incluindo os grupos Básico, Técnico e Superior). Depois da progressão, o total de servidores nessa faixa caiu para 38%. As faixas 2 e 3, somadas, tinham 41,85% dos funcionários. Agora, somam 57,35%. “O resultado superou em muito as expectativas”, considera Dutra.

O reitor João Grandino Rodas confirmou que o valor destinado às progressões na segunda etapa será novamente de 6% sobre a folha de pagamento da unidade

O DRH enfatiza que é preciso ficar bastante claro – para os CAs, os avaliadores e os próprios servidores – que a definição do nível de complexidade da função do servidor não deve ser confundida com a avaliação do desempenho. Ou seja, na avaliação de consenso enviada ao CA, mesmo o servidor considerado de alto desempenho em suas funções não deve ser classificado automaticamente na faixa 5 para “aumentar suas chances” de ser promovido.

Como na primeira etapa, a avaliação deve procurar identificar em qual nível de complexidade o servidor se encaixa. O documento A Nova Carreira para os servidores técnicos e administrativos da USP, disponível no site do DRH (www.usp.br/drh), define as atribuições e funções de cada um dos dez níveis de complexidade. Às chefias e aos avaliadores cabe concentrar-se, portanto, no nível de complexidade e na entrega, e não no comportamento do servidor.

O reitor João Grandino Rodas confirmou que o valor destinado às progressões na segunda etapa será novamente de 6% sobre a folha de pagamento da unidade. Uma terceira movimentação será homologada em janeiro de 2014, quando se encerra o mandato do atual reitor.

Deixe um Comentário

Fique de Olho

Enquetes

As questões nas reuniões do Conselho Municipal de Política Urbana envolvem, indiretamente, transporte e mobilidade. Em sua opinião, qual item seria prioridade para melhorar o transporte público?

Carregando ... Carregando ...

Dicas de Leitura

A história do jornalismo brasileiro

O livro aborda a imprensa no período colonial, estende-se pela época da independência e termina com a ascensão de D. Pedro II ao poder, na década de 1840
Clique e confira


Video

A evolução do parto

O programa “Linha do Tempo”, da TV USP de...

Áudio

Energia eólica e o meio ambiente

O programa de rádio “Ambiente é o Meio” foi...

/Expediente

/Arquivo

/Edições Anteriores