Seminário organizado pelo Centro de Preservação Cultural da USP debate a questão do reconhecimento dos bens culturais Na próxima semana, nos dias 26, 27 e 28 de maio, o Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP, instalado na Casa...
Cristiano de Sousa Zanetti
(Especial para a Revista Espaço Aberto)
A USP não é mais do Brasil. A USP é do mundo.
A essa altura, trata-se de fato notório. Os rankings internacionais estão a evidenciá-lo. Sua leitura não basta, entretanto, à compreensão do momento que vive a Universidade. Nesse particular, a experiência é insubstituível.
Sou oriundo da Faculdade de Direito (FD) e, no mês de abril, estive com um grupo de estudantes da nossa unidade na capital da Espanha. Tratava-se de uma competição chamada Moot, caracterizada pela discussão de um litígio interessante e complexo.
A USP entrava pela primeira vez na disputa. Nenhum membro da nossa equipe tinha o castelhano como língua nativa. Éramos os únicos nessa situação, dentre as 23 universidades participantes. Minhas expectativas eram modestas, portanto.
Na segunda-feira, enfrentamos a Universidade de Miami, que chegou à semifinal em todas as edições anteriores e disputou a final em 2011. Na sala de audiência, Stephanie Hong (5º ano) e João Pedro Biazi (4º ano), da FD, me levaram a questionar minha avaliação inicial. Decididamente, estávamos muito bem preparados.
Na terça-feira, primeiro dia da competição, tivemos pela frente a Universidade da Rioja, da Espanha, igualmente semifinalista no ano passado. Os nossos representantes foram Peter Barna, do 4º ano, e Isadora Almeida, do 3º. Descobri então que não tínhamos vindo participar. Poderíamos vencer a competição.
A competição prosseguiu com novas sessões na quarta e na quinta. Depois de contar muitas vezes os minutos, recebemos a notícia esperada. Estávamos entre os oito melhores. As quartas de final seriam contra a Universidade de Versailhes, da França, finalista no ano anterior.
O embate ocorreu na sexta. Ao final dos trabalhos, todos sabiam quem tinha sido o vencedor. A USP chegara à semifinal.
Enfrentamos então a Universidade Pontifícia Comillas, conhecida como Icade, que viria a ser a campeã da competição. Não conseguimos batê-los. Desta vez.
No sábado, acompanhamos a final e a entrega dos prêmios. Além do terceiro lugar na competição, fomos laureados duas outras vezes. Uma das petições apresentadas pela equipe uspiana foi escolhida como a terceira melhor. Em adição, a estudante Isadora Almeida foi eleita a terceira melhor oradora.
Não acredito ter tido uma participação decisiva para o bom desempenho da equipe. Não pude deixar de escrever o texto no plural, entretanto.
Isso porque todos somos parte da USP. Ganhamos e perdemos juntos. O sucesso da USP é de todos e de cada um de nós.
E agora estamos mesmo por todas as partes. Temos escritórios no exterior. Temos programas que favorecem a mobilidade de docentes, discentes e servidores técnico-administrativos. Para todos e para cada um de nós.
Por onde anda a USP? Pelo mundo da cultura, cujo centro está em todo lugar.
Cristiano de Sousa Zanetti
é professor da Faculdade de Direito e
vice-reitor Executivo Adjunto de Administração
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