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Estudo realizado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) mostrou que se o metrô de São Paulo não existisse o Brasil perderia R$ 19,3 bilhões por ano. Eduardo Amaral Haddad, autor do trabalho, é professor do Departamento de Economia da FEA e diretor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Haddad utilizou metodologia baseada em modelos econômicos de grande escala, mapeando os fluxos de deslocamentos dos trabalhadores e as localizações de consumidores e empresas na cidade de São Paulo e região metropolitana, considerando a relação entre mobilidade, acessibilidade e produtividade do trabalho num sistema metropolitano incorporado à economia nacional.
Num contexto nacional e internacional, São Paulo está envolvida em 14,1% de todos os fluxos de comércio, e a atual infraestrutura do metrô de São Paulo possibilita aos trabalhadores chegarem mais depressa ao trabalho. Com uma extensão de 74 quilômetros e 64 estações, o metrô transporta por dia 4 milhões de passageiros, representando 20% das viagens em transportes públicos, e melhora a mobilidade e a produtividade dos trabalhadores. O fluxo de deslocamentos ocorre de regiões periféricas da cidade e de municípios vizinhos para os centros comerciais da zona central e ocidental da cidade de São Paulo.
Simulando os deslocamentos diários dos trabalhadores, utilizando a hipótese da não existência da rede do metrô, o estudo conclui que quanto maior o tempo de deslocamento diário de casa para o trabalho, menos produtivo será o trabalhador, que gerará efeitos sistêmicos na economia.
De acordo com Haddad, em relação à economia nacional, o impacto é de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB). O valor equivale a aproximadamente 65% dos custos da construção de toda a rede do metrô, e somente a cidade de São Paulo deixaria de produzir R$ 6,15 bilhões caso o metrô não existisse. Os demais municípios do Estado perderiam R$ 2,29 bilhões (12%) e o restante do Brasil teria um impacto negativo de R$ 8,7 bilhões (45%).
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