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Corpoinstalação

Transferência, de Michel Groisman

Transferência, de Michel Groisman

Claudia Costa

A 4ª edição do Corpoinstalação reúne instalações, vídeos, colagens e performances que apresentam o corpo como eixo de discussão e criação. Na programação, Experimento Portátil – Uma Ação sob Encomenda, de Letícia Sekito, que propõe uma reflexão sobre as relações entre o corpo feminino e suas imagens fetichistas, nos papéis de aeromoça, garçonete, dançarina havaiana, entre outras; Um Corpo do Qual se Desconfia, com a dupla Juliana Moraes e Anderson Gouvêa, apresentando o corpo como algo culturalmente condicionado, em um cenário onde revistas de moda e de comportamento são mobiliário e ambiente para a performance; Transferência, de Michel Groisman, em que o performer usa velas acopladas ao corpo, realizando movimentos quem as acende e apaga.

Das instalações, destaque para Sujeito Oculto (autorresidência artística), de Flávia Sammarone, é um misto de performance e instalação que tem dois pontos de visitação: um no Galpão do Sesc Pompeia e outro em um apartamento desabitado do centro de São Paulo (é preciso agendar visita com monitores pelo e-mail flaviasamma@yahoo.com.br), ambas com narrativas distintas sobre a memória, criadas a partir da experimentação da artista com objetos, fotos, sons e cenário do passado de sua família. Ainda serão apresentadas edo(ar)do, autorretrato tridimensional de Eduardo Silva Salvino, em que o artista usa um brinquedo como matéria-prima para criar suas formas em performance, repensando a brincadeira, o jogo e suas interações; Queimaduras e Cura, de Tomás Rezende, construída por portas que, em forma de labirintos, acessam um quarto, onde o artista atua com imagens poéticas, oníricas e de memórias; e La Vie em Close, de Elisabete Finger, espaço fechado e restrito à entrada de somente duas pessoas por vez, que orienta o visitante a assistir de muito perto a um vídeo em uma pequena coleção de imagens que se move: coisas que abrem, inflam, passam, fecham e morrem; entre outras.

Há ainda Geografia do Corpo, que exibe vídeos, como Bluur Test (1956-57), de Norman McLaren, curta-laboratório que expõe o corpo para estudar a luz e o movimento; Ballet Adagio (1972), também de Norman McLaren, coreografia em slow-motion tendo como trilha um adágio do compositor italiano Tomaso Albinoni; Flex (2000), de Chris Cunningham, filme “anatômico” com música eletrônica; e Geography of the Body (1943), de Willard Maas, realizado por expoentes da vanguarda americana e que serviu de inspiração para o Eronegy (1976), de J. Brougthon, também na mostra.

Sesc Pompéia


R. Clélia, 93
T. (11) 3871-7700
H. Em vários horários
Ingressos: Grátis
Até 18 de outubro
Programação completa em www.sescsp.org.br.

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