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A demanda cada vez maior de recursos hídricos, em conseqüência da explosão demográfica, industrialização e intensa produção agrícola, têm propiciado a escassez de água e estimulado pesquisas sobre novas formas de uso, recuperação e suprimento de água. O reúso de água tem sido considerado como uma opção econômica e ambientalmente viável, dentre as diferentes alternativas sugeridas para minimizar a escassez, promover a utilização racional e eficiente para usos mais nobres da água. Em grandes centros urbanos, a demanda de água apresenta crescimento desproporcional em relação oferta (Monteiro, 2008).
Alguns autores tem considerado o reúso de águas cinzas como fonte alternativa de suprimento de água destinada ao uso não potável, na qual a qualidade não é tão restritiva, podendo apresentar qualidade inferior ao uso potável. Águas cinzas são procedentes de pias de cozinha, chuveiros, lavagem de roupas e lavatórios, e que podem após tratamento, filtragem e purificação serem reutilizadas para vários fins como limpeza, descarga em sanitários e irrigação (WHO, 2006).
Dentre os diversos tratamentos, sistemas tipo “wetlands” podem ser consideradas como “alternativas” economicamente viáveis para o tratamento de águas cinzas em locais com disponibilidade de área, tendo como atrativos a independência de energia elétrica para o processo, ausência da necessidade de produtos químicos, forte apelo estético e ambiental.
O presente trabalho tem como objetivo avaliar a produção de efluentes através do sistema tipo “wetlands” no tratamento de águas cinzas, visando o reúso não potável residencial e conhecer a dinâmica populacional que se desenvolve ao longo do processo como suporte ao tratamento das águas cinzas.